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Setembro vermelho: mês alerta para cuidados com o coração

Você sabia que o mês de setembro também é dedicado aos cuidados com o coração? O setembro vermelho é destinado a conscientização da saúde vascular, já que a doença cardiovascular,...

Coração

Você sabia que o mês de setembro também é dedicado aos cuidados com o coração? O setembro vermelho é destinado a conscientização da saúde vascular, já que a doença cardiovascular, ou DCV, é a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Neste mês de Setembro, somente no Brasil, já são mais de 267 mil óbitos devido a problemas de saúde do coração e vasculares e é estimado que ultrapassaremos a marca dos 400 mil óbitos até o fim deste ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O médico cardiologista, do Hospital Anchieta de Brasília, da rede Kora Saúde, Thiago Germano, explica que a presença dos fatores de risco clássicos (hipertensão, dislipidemia, obesidade, sedentarismo, tabagismo, diabetes e histórico familiar) aumenta a probabilidade de DCV. Assim, todas as campanhas devem ser norteadas com foco no controle, tratamento e prevenção destes fatores.

“Vários outros fatores, incluindo questões sócio – demográficas, étnicas, culturais, dietéticas e comportamentais, podem também explicar as diferenças na carga de DCV entre as populações e suas tendências ao longo das décadas”, pontua Dr Thiago. Ele complementa que a implementação de políticas de saúde, entre elas, o estímulo aos hábitos de vida saudáveis, o acesso a medidas para prevenção primária e secundária de DCV, associados ao tratamento de eventos cardiovasculares (CV), é essencial para o controle das DCV em todos os países, incluindo o Brasil.

“A educação e orientação da sociedade sobre a gravidade desse conjunto de doenças (infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, aneurismas) é fundamental no processo de redução de óbitos em todo o país”, acrescenta. Ele destaca ainda que a consulta regular com cardiologista também é outro fator que auxilia no contexto de prevenção de doenças cardiovasculares, já que o diagnóstico precoce de uma doença inicial pode ser o diferencial na sobrevida deste paciente.

Exercício físico e Saúde Cardiovascular

Desde o começo da pandemia, provocada pelo novo Coronavírus, a Organização Mundial da Saúde, OMS, vem alertando a população sobre os perigos da falta de atividade física e alimentação desregrada. De acordo com a entidade, um a cada quatro adultos e quatro a cada cinco adolescentes não se exercitam o suficiente. A OMS recomenda de 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana.

Carlos Botelho, coordenador da Bodytech Lago Sul, reforça que o sedentarismo é a 4º causa de morte em todo mundo, porque aumenta o risco de desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis como hipertensão, diabetes e outras doenças cardíacas.

Para ele, a contribuição do exercício físico no quadro clínico da saúde é evidente. “Quem nunca ouviu do seu médico “você precisa praticar exercícios físicos?”. Quem não tem preocupação com um infarto coronariano? Quem não se preocupa com a hipertensão e suas consequências? Quem não se preocupa com os efeitos do envelhecimento corporal?”, questiona.

“Sendo assim, o exercício melhora a pressão arterial, previne doenças nas artérias coronárias, melhora o colesterol, a glicose e outras gorduras do sangue”, afirma. Botelho conclui: “A atividade física é fundamental para a manutenção da saúde do coração e de todo o nosso corpo, muito mais do que para a perda de peso”.

Alimentação saudável também é aliada

Beatriz Fausto, nutricionista da Clínica Corporeum, ressalta que a alimentação é uma forte ferramenta contra as doenças cardiovasculares. Ela cita que para entender melhor como comer bem e de forma regrada é importante entender que há três grupos de alimentos. O grupo verde, dos que protegem o coração e que podem ser consumidos em maior quantidade, pois contêm vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes. “Nessa categoria temos: as verduras, frutas, legumes, leguminosas, leite e iogurte sem gordura”, adiciona.

A especialista aponta que o grupo amarelo (pães, cereais, macarrão, tubérculos cozidos, farinhas, oleaginosas, óleos vegetais), deve ser consumido com parcimônia. “Esses são alimentos mais calóricos, gordurosos e com mais sal que os do grupo verde, por isso, é preciso mais atenção”, afirma.

Por último, o grupo azul (carnes, queijos brancos e amarelos, ovos, manteiga, doces caseiros, leite condensado, creme de leite, entre outros), alimentos ricos em sal, colesterol, gordura saturada e que precisam ser consumidos em pequena quantidade. “Não é que não possamos consumir esses alimentos, mas eles precisam ser uma exceção, pois têm, em sua composição, nutrientes que podem prejudicar a saúde do coração”, finaliza Beatriz.

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