Dentre as atrações da 2ª edição do Festival, Gleide Firmino, Filhos de Dona Maria, Fugazzi MC, Zenga Baque Angola, Markão Aborígene, Jairo Pereira (SP) e o maior nome do rap nacional, cearense radicado em Brasília, mais precisamente cria de Samambaia, indicado ao Grammy 2020 RAPadura Xique Chico, dentre outros.
O Festival nasceu em abril de 2019, foi realizado por 3 dias, “inaugurando” o Complexo Cultural Samambaia. Nasceu com a cara e a cor da cidade, que é periferia, é favela, é preta, é agitadora, é irreverente e pulsa força cultural. Samambaia tem “essas coisas de preto”, de se posicionar frente a cultura que traz em seu cerne a política, o sistema, a história e todos esses traços foram altamente vistos e celebrados no Festival que urge ser novamente realizado, marcando sua existência e, também, deixando Brasília e Samambaia marcadas por sua referência na luta contra a discriminação racial.
A ideia é promover o merecido reconhecimento e respeito das personalidades negras de Samambaia, do DF e do país inteiro. O evento, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – o FAC, será realizado em quatro dias consecutivos num festival gratuito de defesa e promoção das manifestações da cultura popular negra, inserindo em sua programação ações de políticas transversais para a promoção da igualdade racial, enfrentamento à homofobia e ao sexismo.
Será fortalecido o intercâmbio entre artistas, plateia e comunidade local, inserindo Samambaia, que já é conhecida por ser uma seara cultural, no circuito das grandes cidades onde a inventividade e o empreendedorismo artístico crescem junto com a população.
Há no momento atual um levante histórico contra a discriminação racial no mundo inteiro, campanhas nas redes de internet, movimentos, grupos, igrejas, artistas, políticos, atletas, todos unidos para termos um planeta mais humano e Brasília, principalmente por ser a capital do país tem papel fundamental nessa campanha. Por isso o Festival Magia Negra se faz tão importante, utilizando de forma sábia, desde a composição da equipe de trabalho aos artistas convidados para a programação, uma de suas maiores expertises identitárias: a arte e a cultura preta!
II Festival Magia Negra
De 14 a 16 de outubro de 2022
Complexo Cultural Samambaia (Centro Urbano Quadra 301 – Samambaia Sul)
Entrada com a doação de 1 kg de ração animal ou 1 lata de leite em pó
PROGRAMAÇAO
14 de outubro das 19h30 às 22h
Dança afro – José Calixto Cae
Autocuidado cabelo e pele negros – Patrícia Almeida
Mandinga: Vestindo Pretitudes – Luazi Luango
15 de outubro das 14h às 22h30
14h Abertura do portão, início do funcionamento da Feira de Economia Criativa.
14h20 Fala da apresentadora abrindo o Festival
14h50 Sarau com Jairo Pereira, show Monocromático e 15h20 Literatura Marginal com Markao Aborígene e Singelo 16h as 16h40
16h Gleide Firmino com monologo Pele
16h40 Cortejo Afro com o Grupo Afoxé Ogum Pá
18h Cia de cantores Líricos de Brasília com a Opera Infantil Joao e Maria
18h Roda de prosa tema: O que é pretagogia? e Conhecimento e reconhecimento dos grandes líderes negros que não estão nos livros de história como e por quê? Mediação Lia Maria
19h10 Grupo Encantaria das Matas
20h10 Tambor de Criola Flores de São Benedito
21h Agô Saravá, Oríkì aos donos de minha cabeça com meu corpo reza – Coreografia de dança afro com Suene Karim
21h20 Filhos de dona Maria
15h as 20h Mostra de Audiovisual
15h as 20h Exposição fotográfica
14h as 21h Feira
15h as 20h Espaço de acolhimento, escrita e leituras de cartas/relatos/ depoimentos
16 de outubro das 14h às 22h30
14h Abertura do portão, início do funcionamento da Feira de Economia Criativa.
Abertura do portão, início do funcionamento da Feira de Economia Criativa.
14h50 Sarau com Jairo Pereira, show Monocromático e 15h20. Batalha de rap com Babi MC e Fugazzi MC
16h Duo Camboatá
16h40 Cortejo com Zenga Baque Angola
18h Cia de cantores Líricos de Brasília com a Opera Infantil Joao e Maria
18h Roda de prosa temas: Ultrapassar o preconceito religioso para se introduzir o ensino da cultura africana nas escolas e O preparo e consciência do professor sobre a importância de debater o racismo no cotidiano escolar – Mediação de Renata Melo
19h10 Jongo do Cerrado
20h10 RAPadura
21h Agô Saravá, Oríkì aos donos de minha cabeça com meu corpo reza – Coreografia de dança afro com Suene Karim
21h20 Coletivo Sambadeiras de Roda
15h as 20h Mostra de Audiovisual
15h as 20h Exposição fotográfica
14h as 21h Feira
15h as 20h Espaço de acolhimento, escrita e leituras de cartas/relatos/ depoimentos
FICHA TÉCNICA
Coordenação geral, direção/ curadoria artística, arte-educadora e atriz: Suene Karim / Designer, Comunicação & Marketing: Valéria Amorim/ Candia Produções /Cobertura Fotográfica das apresentações: Cinese Filmes / Cobertura fotográfica das vivências escolares: Ian Santana Stuckert / Professora, arte-educadora das vivências escolares para professores: Tayanara Silva / Coordenação financeira: Adriano Campos/ O Carcará Produções / Assessoria de imprensa: Josuel Junior / Produção cultural: Naimê França / Assistência de produção: Guilherme Azevedo / Professores/ Arte Educadores das oficinas: José Calixto, Patrícia Almeida e Luazi Luango / Cenografia e adereços: Alan Mariano / Captação, gravação e edição de audiovisual/ videomaker: Iago Kieling / Monitores de audiodescrição: Ian Soares e Laíza Souza / Diretor de palco: Fernando GG / Sonorização e iluminação: GG Sobral /Coordenadoras de camarim: Ana Marcia e Ana Sophia / Assistente de camarim e de cenografia: Elias Pimba / Voluntárias: Simone Farias e Sabrina Soares / Apresentadora: Emilly Araújo / Secretária: Simone Farias / Tradução em Libras – Regiane Almeida / Manutenção de limpeza: Joana de Castro / Recepcionistas: Maria dos Anjos e Lelê Negreiros / Assistente de logística – William Cappadocia
