A reposição hormonal é um tratamento eficaz para aliviar sintomas comuns que acompanham a menopausa. Também é indicada para prevenir a perda óssea que ocorre a partir dessa fase e que, em longo prazo, pode levar à osteoporose.
A médica Mariana Arraes, experiente em emagrecimento e longevidade saudável, explica que o paciente deve estar em déficit ou declínio das taxas hormonais para fazer a reposição. Ela conta que tudo vai depender de cada caso a partir de exames clínicos, sinais e sintomas.
“A reposição hormonal faz bem para a saúde da pele, pois alguns hormônios promovem o colágeno, vigor, disposição. Mas é preciso tomar alguns cuidados e fazer um acompanhamento médico para que o processo não prejudique o paciente”, diz Mariana.
“A via de aplicação é decidida com médico e paciente, por meio da facilidade e da aderência ao tratamento. Os hormônios são sempre bioidênticos, mesma composição molecular dos nossos. Alguns nutracêuticos promovem o aumento de forma natural de alguns hormônios, e hábitos de vida também. A alimentação e o sono também são beneficiados”, conta a especialista sobre a aplicação.
5 Mitos e verdades sobre a reposição hormonal
Mariana Arraes separou alguns tópicos para esclarecer sobre o tema:
1) Reposição Hormonal causa câncer?
A reposição hormonal não causa câncer de mama e derrame. Existem estudos que sustentam que quando usado o tipo de hormônio correto, jamais causa a doença.
2) A reposição hormonal aumenta a libido?
Sim, mas não é só repor que aumenta a libido, tem todo um conjunto de fatores que influenciam como uma alimentação saudável, boas noites de sono, prática regular de atividades físicas, disposição.
3) Todas as mulheres na menopausa precisam usar reposição hormonal?
Depende, se for necessário sim. A conduta é individualizada, não é receita de bolo, precisa avaliar cada caso isolado.
4) O tratamento dura o resto da vida?
Sim, costumamos dizer, até quando você precisar, ou seja durante toda a vida.
5) A reposição hormonal provoca o aumento de peso?
Não, quando bem administrada não. Por isso é preciso fazer o acompanhamento médico da forma correta.