O Festival Rojão de Brasília é um grande evento que homenageia o Dia Nacional do Forró em um evento totalmente gratuito na área externa do Museu Nacional da República, nos dias 13 e 14 de dezembro (quinta e sexta). Na véspera do evento (12 de novembro) acontecem intervenções na Rodoviária do Plano Piloto como ação de divulgação do evento.
A vasta programação apresenta paineis, aula de forró, encontro de sanfoneiros de diferentes estados (DF/BA/PI), a quadrilha junina Se Bobiá a Gente Pimba (DF) e shows de Chinelo de Couro (DF), Irmãos Aniceto (CE) e Mestre Zé do Pife (PE/DF), Enok Virgulino (PE/DF) convida Janayna Pereira (SP), Targino Gondim e Quinteto Sanfônico do Brasil (BA) e os DJs Tamara Maravilha e Rojão Stereo.
Na segunda noite é a vez de Forró do B (DF), Tambor de Crioula de Seu Teodoro (DF), Trio Balançado (DF), Junior Ferreira (BA/DF), Sabrina Vaz (DF) convida Anastácia (PE) e George Lacerda (DF), Os Três do Nordeste (PB) e os DJs Pati Egito e Chico Gorman. Na programação vale destacar o lançamento do Livro Infantil “A Menina da Sanfona Azul” com a sanfoneira Nina Frainer (ES) e o lançamento do CD “Casa de Ferreira” de Junior Ferreira (BA/DF).
A canção “Rojão de Brasília”, do paraibano Jackson do Pandeiro, marcou as diversas passagens do artista por Brasília, marcadas em versos como “O planalto é tão lindo que a gente tem a impressão, que logo ali bem pertinho o céu encosta no chão…” e “O Brasil tá construindo mais uma grande cidade, que antigamente foi sonho e hoje é realidade…”.
“O ‘Rojão” hoje é uma realidade na cidade”. Conta Sara Loiola, idealizadora do Festival. “Em 13 de dezembro de 2011 estava engasgada pelo silêncio ensurdecedor dessa lacuna vazia. Estava descobrindo a Capital Federal e no dia dedicado ao Forró, ritmo que é trilha sonora da construção dessa cidade e que embalou os ouvidos e amenizou a saudade dos que aqui chegaram colocando suas mãos na massa para erguer paredes sólidas no meio do Planalto Central, neste dia, não se falava nada sobre Forró no Plano Piloto.” Revela.
“No ano seguinte, centenário de Luiz Gonzaga, fizemos nossa primeira movimentação, e desde então, a muitas mãos, muita fé, com ou sem dinheiro, celebramos o treze de dezembro. Dia de Santa Luzia, aniversário de Seu Luiz (o maior divulgador da festa que virou ritmo e gênero musical) no centro do país. Neste processo, unimos um grupo de amigos e parcerias sinceras, gente que desenha os caminhos culturais dessa cidade desde sempre, gente que sempre acolhe e se reconhece nas inquietações de quem quer uma cidade viva, como ela realmente tem que ser. De todas as cores, ritmos e sabores.” Convida Sara Loiola, que assina a curadoria ao lado de Junior Ferreira, artista baiano que também fará o lançamento do CD “Casa de Ferreira” no Festival na sexta (14 de dezembro) às 22 horas.
