A cerimônia de premiação aconteceu na noite deste domingo (15), em Brasília, no consagrado Cine Brasília, onde reuniu cineastas, diretores, atores, professores, estudantes, entusiastas do cinema, além do público geral, onde puderam prestigiar a entrega dos 23 prêmios do festival, entre júri oficial, júri popular e menção honrosa.
O grande vencedor da noite na mostra nacional foi o documentário curta-metragem Negrume, de Diego Paulino. A produção conquistou três prêmios: Melhor Curta e Direção de arte, ambos pelo júri oficial, e o Troféu Curta Cartaz, por júri popular.
O doc conquistou os jurados pela abordagem de empoderamento e resistência, apresentando um ensaio sobre negritude e a homossexualidade de jovens negros da cidade de São Paulo, propondo uma reflexão sobre uma temática cada vez mais urgente e relevante no mundo contemporâneo.
Na categoria melhor curta pelo júri popular, Quando elas cantam foi o escolhido. Dirigido por Maria Fanchin, o documentário traz a história do projeto Voz Própria para as telonas. Desenvolvido por Carmina Juarez, a iniciativa é voltada ao tratamento terapêutico de mulheres encarceradas, onde acompanha de dentro da prisão os ensaios dessas mulheres para um show na Capela da Penitenciária Feminina de São Paulo.
Já na outra mostra competitiva, a Decibéis, Nave, da cantora Xênia França, sob direção do projeto DIABA (Camila Maluhy e Octávio Tavares) ganhou como melhor videoclipe pelo júri oficial. Em 4’50 de clipe, a produção apresenta uma cientista do futuro que busca descobrir o seu passado ancestral ao chegar em um planeta aparentemente sem vida.
Gigantesca, da cantora Mariana Volker, sob direção de Letícia Pires, ganhou como melhor videoclipe pelo júri oficial. O trabalho traz a música sobre a potência e força do feminino, sobre ser e descobrir-se imensa, arriscar e espalhar-se pelas superfícies necessárias e ocupar os espaços internos e externos de nós mesmas.
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