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Especialista defende a necessidade de manter a atividade física nas academias

A retomada das academias do Distrito Federal chegou ao seu primeiro mês. Um retorno tímido, mas oferecendo toda a segurança para o aluno dentro das unidades, graças ao novo protocolo...

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A retomada das academias do Distrito Federal chegou ao seu primeiro mês. Um retorno tímido, mas oferecendo toda a segurança para o aluno dentro das unidades, graças ao novo protocolo de segurança, criado por entidades do setor e seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde, a OMS.

Mas, apesar do retorno e das medidas de segurança muito gente ainda se pergunta se as academias são realmente seguras e se há transmissão do novo Coronavírus nas unidades. Paulo Gentil, profissional de educação física e Doutor em ciência da saúde, aponta uma análise feita por pesquisadores da Espanha e Reino Unido. “A escala mostrou que o índice de segurança que as academias fornecem com essas medidas é de 7,4 em um índice de 8.

“Devemos analisar as academias na perspectiva custo-benefício. Hoje, com a pandemia, estamos vendo vários problemas associados ao isolamento”, relata. Ele cita como exemplo pessoas que estão engordando, descontrolando a glicemia, a pressão arterial, entre outros problemas.

“Tudo isso associado com a maior gravidade e com maior taxa de mortalidade do Covid. Quando as pessoas se tornam sedentárias, elas ficam mais expostas a riscos maiores” acrescenta. Além disso, Gentil afirma que tem estudo mostrando que em períodos de adoecimento como em países em mais frios, as pessoas fisicamente ativas adoecem menos. “Se elas já forem condicionadas quando começar o período de adoecimento, a taxa pode ser cinco vezes menor, porque o exercício fortalece a imunidade”, argumenta.

Paulo Gentil aponta outros problemas relacionados ao isolamento, como o aumento da violência doméstica, a taxa de depressão, o aumento da ansiedade, e ainda o consumo de drogas. “O exercício pode ajudar no controle desses transtornos de humor”, destaca.

O profissional cita outro levantamento. “Fizemos uma pesquisa mostrando que a chance de ficar depressiva aumentou em 134% nas mulheres que ficaram fisicamente inativas, em comparação às mulheres que se mantiveram ativas”, comenta. Mas é necessário, segundo ele, redobrar os cuidados com a prática, ainda mais em tempos de pandemia, que exige o distanciamento.

“Temos estudos que mostram que há um rastro de partículas quando a pessoa está em deslocamento. Dependendo da velocidade a pessoa precisa de 20 metros”, afirma.

Entenda o novo protocolo de segurança das academias da capital
O Sindicato das Academias do Distrito Federal, o Sindac-DF, juntamente com outras entidades desenvolveu um protocolo que garante a segurança do aluno ao frequentar uma academia. O documento aborda normas para colabores e donos das unidades, que vão desde a limpeza ao atendimento ao público.

Conforme o novo protocolo, os locais precisam passar por desinfecção de duas as três vezes ao dia. Além de disponibilizar álcool 70% e em gel para uso e limpeza dos equipamentos, que precisam manter uma distância de 2 metros.

É obrigatório o uso de máscaras, aferição de temperatura, a desativação da biometria, e de banheiros e bebedouros. O aluno precisa levar sua garrafa e toalha.

“Para nós é de fundamental importância manter o nosso serviço. Somos essenciais para a população, pois oferecemos saúde, podemos inclusive ajudar no combate à Covid”, diz Thais Yeleni, presidente fundadora do Sindicato das Academias do DF.

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