No dia 3 de junho é celebrado o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 33% das crianças entre 5 e 9 anos estão acima do peso (dados de 2020). Sabendo disso, a Nutricionista do Centro Terapêutico Máximo Ravenna Júlia Jaccottet diz ser muito importante discutir a temática sem tabus. “A obesidade infantil é caracterizada por um excesso de gordura corporal em crianças de até 12 anos, e o diagnóstico pode ser realizado através do cálculo do IMC (índice de massa muscular)”, explica.
Segundo Júlia, a causa da doença é multifatorial, porém na maioria dos casos é decorrente de maus hábitos alimentares adquiridos em ambientes obesogênicos. O sedentarismo também tem um papel na doença, causando um desequilíbrio energético e consequentemente um aumento do peso corporal. “Ao contrário do que muitos pensam, os hábitos alimentares das crianças são formados ainda na barriga da mãe e se estendem nos primeiros anos de vida”, diz. Para evitar que se tornem adultos com excesso de peso (obesos ou com sobrepeso), os pais devem contribuir para que seus filhos tenham uma alimentação adequada e saudável, além de incentivar sempre a prática de atividade física.
“Os pais são exemplos para os filhos e quanto antes os pequenos forem estimulados a se alimentarem de forma natural e saudável, menor o risco de desenvolver obesidade futuramente.” Crianças que já possuem diagnóstico para obesidade devem seguir, de preferência, um tratamento multidisciplinar com Psicólogo, Nutricionista e Endócrino infantil. “Quando criança, na maioria dos casos não é necessária uma prescrição dietética rígida, apenas focar na reeducação alimentar de todo o ciclo familiar da casa”, explica.
Antes dos dois anos, os pais não devem oferecer açúcar e alimentos ultra processados para seus filhos. “Sempre dar preferência por alimentos naturais, frutas, verduras, carnes brancas e fibras. Evite comprar e ter em casa disponíveis industrializados como: biscoitos, salgadinhos, doces etc.” Júlia ainda diz que estimular as crianças a participarem do preparo simples dos alimentos é uma ótima estratégia para evitar a má alimentação. “Fazer da alimentação saudável um momento de diversão e aprendizado, e não de obrigação ou penitências”, ressalta.
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