Após o decreto de número 41913, publicado em edição extra no dia 19 de março, a Abrasel-DF e o Sindhobar se uniram para pedir ajuda financeira ao governo. Segundo as entidades, o decreto, que passa a valer a partir do dia 29 de março de 2021, afeta drasticamente o setor de alimentação fora do lar, que já tem sido extremamente prejudicado com o lockdown e com o toque de recolher. “A prorrogação, por mais uma semana, do fechamento dos bares e restaurantes com certeza vai impactar financeiramente os empresários”, diz Beto Pinheiro, Presidente da Abrasel-DF e Vice-Presidente do Sindhobar. Segundo Beto, os prejuízos serão enormes, especialmente se não houver apoio efetivo do GDF. “Teremos demissões em massa e fechamento de mais empresas”.
Para mitigar esses prejuízos, as entidades pediram ao GDF o parcelamento das contas da CEB e da CAESB, assim como foi feito com o IPTU recentemente. Além disso, demandaram a prorrogação da MP 936, que permite a redução da jornada e dos salários, bem como a suspensão dos contratos de trabalho. “A MP será de extrema importância, pois a maioria dos funcionários estão voltando de férias agora. Mas como pagá-los se abriremos com restrições de horário – apenas das 11h às 19h?”, indaga Beto. Ele ainda diz que a corda, mais uma vez, estourou do lado dos empresários do ramo alimentício. “Elaboramos cartilhas, cursos e treinamentos desde o início da pandemia, mas mesmo assim enfrentamos as severas restrições”, diz. Segundo ele, as medidas do governo são necessárias, especialmente no atual momento, no entanto, “precisamos da ajuda do governo para dividir essa conta”, finaliza.
@abrasel_df
@sindhobar