Em cerimônia a ser realizada na Embaixada de Portugal, em 5 de dezembro, Gracia Cantanhede tomará posse como membro da Academia de Letras de Brasília (ALB). Escritora premiada e reconhecida, ela será homenageada em solenidade, na presença dos demais membros da ALB, e convidados. “Este ano minha vida literária foi coroada de alegrias e surpresas. O convite da academia de Letras de Brasília veio como presente de Natal antecipado. Estou feliz e agradecida. São muitas pessoas a agradecer. A todas o meu carinhoso reconhecimento“, afirma a futura integrante da ALB.
Gracia ocupará a cadeira nº 23– cujo patrono é o poeta Gonçalves Dias–, da entidade fundada em 1982, que congrega escritores, jornalistas, juristas, professores e notáveis de várias áreas de atuação. Entre os acadêmicos estão Amador de Arimathéa, presidente da ALB; Adirson Vasconcelos, Murilo Moreira Vegas ( um dos fundadores da ALB), Nina Tubinho, Ayres Brito, Valmir Campelo, Evaldo Feitosa, Jane Godoy, José Carlos Gentili, entre outros.
Autora de oito livros, com outros três em fase de produção, Gracia é amiga das letras desde menina. Ao longo de sua produção literária, explorou várias linguagens como o conto, a poesia, a crônica, o romance e até um livro de pensamentos. “Lancei meu primeiro livro em 1994, mas sempre escrevi. Nesse sentido, a maturidade tem me trazido muita satisfação, pois me dedico, cada vez mais, ao que acredito ser minha razão de viver: escrever”, revela a escritora.
Apesar da grande realização proporcionada pelo lançamento de seus livros, o verdadeiro prazer está na escrita diária, que flui, naturalmente, há muitos anos. Mulher de seu tempo, Gracia soube lançar mão das redes sociais para se aproximar do leitor. No Facebook, e em seu blog, por exemplo, ela faz o melhor uso possível, compartilhando textos exclusivos sobre temas diversos, levando ao conhecimento de um público maior textos antes guardados para si mesma ou só descobertos após a publicação de suas obras. Encanta com sua mente inventiva e a alma inspirada, através de textos elaborados e sensíveis. Ao mesmo tempo, faz refletir sobre os caminhos da contemporaneidade numa bem-vinda crônica cotidiana.