O coletivo musical Mousikê Femme apresenta espetáculo que une ópera e hip hop para falar de feminismo.
O grupo Mousikê Femme é composto por artistas consagradas da música clássica brasiliense e convidou a também consagrada Lídia Dallet, rapper, cantora, compositora brasiliense, crescida no P Sul, bairro de Ceilândia, para que as linguagens musicais estejam juntas no mesmo palco. A rapper brasileira vem desenvolvendo com muito carinho e solidez uma sonoridade influenciada nos Griots, nos Blues de uma nota só, harmonias do Jazz, tudo isso e muito mais, somado às influências rítmicas, harmônicas e poéticas da música brasileira.
O espetáculo LIBERTINAS, que tem o palco ocupado somente por mulheres, traz esses questionamentos sobre a ótica do feminino de forma irreverente como a fusão de dois estilos. Quando se fala de música, fala-se de uma arte atemporal, onde ela gerencia personagens, como no caso da ópera, a questionamentos sobre o amor, o sexo e o desejo dessas mulheres. O termo “hip” é usado no Inglês vernáculo afro-americano (AAVE) desde 1898, onde significa algo atual, que está acontecendo no momento; e “hop” refere-se ao movimento de dança e suas variações. Já o termo “ópera” provém do latim opera, plural de opus (“obra”, na mesma língua), sugerindo que esta combina as artes de canto coral e solo, recitativo e balé, em um espetáculo encenado.
A equipe da peça é composta por profissionais que se destacam no cenário do DF no campo da música erudita, do hip hop e da produção cultural. Recentemente, o Mousikê Femme esteve em Samambaia com o espetáculo “O negro e sua música”. E de Samambaia, vem o produtor Josuel Junior, agitador cultural que já levou obras da cidade para mais de 15 festivais latino-americanos de teatro. Profissionais que representam a cidade no Brasil e mundo afora. É o momento do Distrito Federal, tão forte na propagação de espetáculos teatrais e musicais, carimbar o selo de um produtor de um espetáculo audacioso, criativo e multicultural a nível de exportação internacional.
LIBERTINAS será apresentado no Teatro da Casa Thomas Jefferson, que fica na 706/906 Sul e conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.
SERVIÇO
Domingo, dia 30 de julho, em sessão única: 19h – As sessões são gratuitas e o público pode retirar os ingressos na bilheteria do Teatro da Casa Thomas Jefferson antes das sessões, que contam com Intérprete Tradutora de Libras – Endereço: 706/906 Sul, via W5 – Classificação: 12 anos
FICHA TÉCNICA
LIBERTINAS – ÓPERA, HIP HOP E FEMINISMO: Realização: Mousikê Femme / Coordenação Administrativa: Suene Karim / Coordenação de Produção: Aida Kellen / Produtor Executivo: Josuel Junior / Diretora Artística: Luciana de Oliveira / Diretora Musical: Diana Mota / Intérpretes Mousikê Femme / Solista (Ópera): Aida Kellen / Bateirista/Percussionista: Luciana de Oliveira / Pianista: Duly Mittelsted / Flautista: Diana Mota / Artista Convidada: Solista (Hip Hop): Lidia Dallet / Designer Gráfica: Karol Kanashiro / Fotógrafo: Robson Cesco / Assessor de Imprensa: Josuel Junior / Intérprete Libras: Letícia Amarante / Iluminação Cênica: Manu Castelo Branco / Maquiadora: Dully Mittelsted / O projeto conta com recursos do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal