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Na contramão da crise: cresce a procura por cirurgias plásticas no Brasil

O mercado das cirurgias plásticas não para de crescer. Dados recentes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revelaram que apesar da crise financeira que o país enfrenta em diversos...

Médico

O mercado das cirurgias plásticas não para de crescer. Dados recentes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revelaram que apesar da crise financeira que o país enfrenta em diversos setores, os procedimentos estéticos tiveram um aumento de 25,2% em comparação a 2016.

Conforme o levantamento, foram realizadas mais de 1,7 milhões de operações em todo o país no ano passado, 60% delas, para fins estéticos. Bruno Luitgards, cirurgião plástico, formado pela USP, aponta que os procedimentos mais realizados foram o aumento mamário (colocação de prótese de silicone), que soma 18,8%, lipoaspiração (16,1%) e abdominoplastia 15,9% .

Para o médico, o principal objetivo da cirurgia plástica é a melhora da autoestima e, consequentemente, da qualidade de vida dos pacientes. “Neste momento vemos uma maior conscientização por parte da população da importância destes atributos na construção do seu bem-estar, levando a uma valorização e maior procura por procedimentos estéticos que possam trazer estes benefícios”, comenta Dr Bruno.

Faixa etária

Outro ponto ressaltado pelo especialista é a faixa etária. “Nesta última pesquisa, a maior parte dos pacientes que se submeteram a cirurgias plásticas tinha entre 36 e 50 anos (36,3%). Isso contrasta com os outros anos em que a faixa etária predominante era de 19 a 35 anos”, destaca. Luitgards pontua ainda que houve crescimento também em pacientes com mais de 65 anos.

“A população com maior idade continua ativa e sentindo-se jovem e deseja um corpo que reflita essas características, por isso, a busca por procedimentos estéticos tem crescido nestas faixas etárias”, observa.

A importância da qualificação

Escolher um profissional capacitado e credenciado pela SBCP é fundamental para evitar problemas futuros. “Às vezes, a pessoa não se atenta a isso e pode cair em uma armadilha. Outra coisa muito recorrente é a falta da necessidade real de se fazer a cirurgia plástica. Por isso, sou muito sincero com os meus pacientes e prezo sempre pela honestidade. Fazer o procedimento apenas para ganhar mais dinheiro é totalmente antiético e fere os princípios da nossa profissão”, finaliza.

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