Para encerrar a exposição “A xilogravura popular – xilógrafos e poetas de cordel”, Brasília receberá os curadores Edna Pontes e Fábio Magalhães para um bate-papo sobre essa arte de transformar madeira em histórias. Na ocasião, ainda será lançado um catálogo de capa dura, que reúne as fotos de todas as gravuras da exposição, além de textos e entrevistas. Trezentos livros serão distribuídos gratuitamente ao público.
Sobre a exposição
“A Xilogravura Popular: Xilógrafos e Poetas de Cordel”, em cartaz no Museu Nacional da República até 10 de fevereiro, traz ao público o casamento da xilogravura com a literatura de Cordel, que narra a criatividade do imaginário do nordeste brasileiro. A curadoria é de Edna Pontes e Fábio Magalhães. Patrocínio Eletrobras.
A mostra reúne cerca de 300 xilogravuras, além de matrizes de xilogravuras e álbuns de Cordel, que recontam um pouco da trajetória dessa arte popular. A maioria das obras, no entanto, são ilustrações independentes da literatura e surgiram, justamente, quando essa arte passou a despertar o interesse dos intelectuais e artistas modernos e ganharam brilho próprio.
“A mudança ocorre por volta dos anos 1950, quando a xilogravura que ilustrava esses folhetos é substituída por fotos e pela zincogravura. Ao mesmo tempo, porém, os gravadores começam a receber encomendas para produzir uma xilogravura independente do Cordel e começam a fazer as ilustrações em um tamanho muito maior de o tradicional 15×7”, explica Fábio Magalhães.
O público terá acesso a peças de acervos pessoais e de museus, assinadas por gravadores, poetas e cordelistas renomados como Ariano Suassuna, Dila, Jota Borges, Samico, Mestre Noza, Palito, entre outros. Elas estarão reunidas pelas diferentes temáticas que representam, como costumes populares; cenas religiosas – milagres e crenças; bichos fantásticos – dragões, leão alado, pavão misterioso –; além de romances e aventuras do cangaço.
Trechos das histórias de Cordel também serão apresentados ao público, assim como as narrativas dos cantadores e dos repentistas. “Incluímos, também, obras de artistas plásticos que, muito embora não façam parte da denominada arte popular, produziram xilogravuras com linguagens de ‘parentesco’ com o Cordel”, acrescenta Fábio.
SERVIÇO:
Lançamento do catálogo e bate-papo com os curadoresData: 02 de fevereiroHora: 18hLocal: Museu Nacional da República
Endereço: Setor Cultural Sul, lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto
Mostra “A Xilogravura Popular: Xilógrafos e Poetas de Cordel”
Data: até 10/02/2019
Local: Museu da RepúblicaEndereço: Setor Cultural Sul, lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto
Horário: De terça a domingo, de 9h às 18h30
Entrada franca
Classificação indicativa: livre
Informações: 3325-5220
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