Ilhas de Sensações, Sessão Miúda e mais no CCBB Educativo de fevereiro

Peça literária celebra centenário de Clarice Lispector no CCBB Peça literária celebra centenário de Clarice Lispector no CCBB
Peça literária celebra centenário de Clarice Lispector no CCBB

Fevereiro, mês de Carnaval, vem aí com muito ritmo e animação na programação do CCBB Educativo. As brincadeiras, experimentações e descobertas estão garantidas em cinco finais de semana de Lugar de Criação. Explorando as possibilidades que se abrem da convivência entre crianças e adultos, a Sessão Miúda exibe o curta Alike.  Em Com a Palavra…, uma visita muito especial à “Björk Digital” analisa a exposição através do olhar de André Costa, autor de “As aventuras subjetivas de Björk”. No curso Transversalidades, Arlene von Sohsten, faz uma mediação teatral, abordando temas relacionados à aprendizagem inventiva e à educação dos sentidos. Em comemoração ao Dia da Amizade, Raísa Curty, na Atividade Extra Migs Germinados conduz um happening em uma instalação interativo abordando o nascimento da amizade. Para fechar a programação, o CCBB Educativo, no Múltiplo Ancestral, abre alas para o Cordão do Vai quem Fica, bloquinho das crianças, dos amigos, da família. Diversão para todos!

O programa é composto por inúmeras atividades e em fevereiro o público poderá participar do Lugar de Criação (voltado para crianças e famílias); Múltiplo Ancestral (ações que articulam a memória, saberes e práticas culturais para o público em geral); Com a Palavra… (visitas mediadas por convidado especial às exposições em cartaz); Atividades Extras; Visitas Mediadas; Visitas Mediadas em Libras; Visitas Educativas e Sessão Miúda (cineclube para os pequenos com arte, histórias, fantasia e imaginação).

As atividades dialogam com os arredores do CCBB, com a exposição “Björk Digital”, em cartaz no CCBB DF até 9 de fevereiro e o Museu do Banco do Brasil, realizando Visitas EducativasVisitas Mediadas e Visitas Mediadas em Libras. Destina-se a todos os públicos com ações inclusivas e afirmativas para estreitar as relações com a comunidade escolar, educadores, pessoas com deficiência, famílias, organizações não-governamentais, artistas, movimentos sociais, profissionais dos campos da arte e da cultura e interessados.

Todas as atividades são gratuitas, mas para participar de algumas delas é necessária uma pré-inscrição.

Lugar de criação

Das 10h às 12h e das 15h às 17h

01 e 02/02- Como nasce uma obra de arte? Rastros

Como se faz um desenho? É possível marcar o papel além da linha? 

Na atividade Rastros a ideia é construir desenhos com linhas de barbante, unindo visualidades e sensibilidades, indo além do plano do papel.  A linha solta se esparrama, podendo ser vista e sentida além da superfície, indo para o espaço.

08 e 09/02 – Desde pequeno:  Ilhas sensações

Sensação da areia quentinha, terra molhada, vento batendo no rosto… experiências que remetem a memórias afetivas em nossas vidas. A atividade propõe aos bebês e crianças a experimentação dessas sensações-emoções que fazem parte das primeiras impressões que o ser humano tem do mundo e de sua materialidade.

15* e 16/02 – Trocação de histórias: CNNF – Clube das Novas Narrativas Fantásticas

Um mito é uma história de tradição oral, passada de geração em geração, comumente protagonizado por seres que representam as forças da natureza. Mito também é uma coisa que explica a origem de fenômenos e seres vivos. Todas as culturas do mundo têm mitos, que são muito importantes porque abordam as raízes do ser humano e estabelecem identidades. Nesse Lugar de Criação, será construído, em família, um mito brasileiro novinho em folha, inspirado na fauna e flora originárias, para que as próximas gerações saibam da sociedade contemporânea, como pensa e cria.

*em 15/02, a atividade acontecerá apenas às 10h.

22 e 23/02 – Eu faço meu brinquedo: Brincantes alados

Insetos são animais importantíssimos para a manutenção da flora. Voam, cantam, comunicam-se uns com os outros. Um microcosmo encantado e cheio de belezas! Inspirados nas figuras de besouros, mariposas, cigarras, libélulas e outras espécies, a atividade convida crianças e adultos para, junto com os educadores, criar máscaras carnavalescas inspiradas nos seres fantásticos e mágicos da natureza.

29 e 01/03 – Eu faço meu brinquedo: Sinfonia inflável

Brincadeira tem som? Nesta edição do Lugar de criação serão resgatados os ensinamentos do brincante e residente das férias de julho de 2019 no CCBB, Léo Ladeira. A proposta é criar um instrumento de sopro que tem como ingredientes uma bexiga, um cilindro e bastante imaginação.  

Sessão Miúda- Alike, 2015

08/02, às 14h (Sala de Cinema do CCBB)

A edição de fevereiro da sessão miúda fará a exibição de “Alike” (2015) dirigido por Daniel Martínez Lara e Rafa Cano Méndez. O curta dialoga com crianças e adultos, levando-nos a pensar em como a dinâmica destas relações podem potencializar a criatividade, a alegria e a leveza, assim quanto miná-la. Será que é possível construir relações com o trabalho e com o outro que fujam do cinza e se mostrem coloridas?

Com a Palavra… com André Costa

09/02, às 17h

* Capacidade para até 30 pessoas

Sinopse: A visita propõe relacionar as questões teorizadas no livro “As aventuras subjetivas de Björk” com a exposição. Serão discutidos temas como experimentalismo em música eletrônica, estética pós-humana, relações entre primitivismo e tecnologia, o nomadismo como forma de estar no mundo e o corpo como suporte de expressão.

Sobre o convidado: André Costa é arquiteto e urbanista, mestre em Cultura Contemporânea, doutor em Cinema Brasileiro, professor de Estética e História da Arquitetura. Autor de “As aventuras subjetivas de Bjork” (Leni, 2014).

Transversalidades, com Arlene von Sohsten  (LIBRAS)

13/02, das 19h às 21h

Processo de inscrição por formulário on-line: www.ccbbeducativo.com 

Sinopse: Os participantes serão convidados a refletir sobre o lugar da recepção estética e da mediação em arte pensando o corpo como lugar da experiência. No encontro serão compartilhadas metodologias de mediação teatral e abordados temas relacionados à aprendizagem inventiva e à educação dos sentidos. 

Sobre a convidada: Arlene von Sohsten é mestre em Culturas e Saberes em Artes Cênicas pela UnB. Desde 2010 coordena Programas Educativos em Artes Visuais. É responsável pelas ações formativas, incluindo o programa de mediação Rolê Cultural, do Espaço Cultural Renato Russo. Atua, desde 2013, na formação de novos públicos para o teatro com o projeto “Mediato Diálogo com Espectadores”, que atendeu mais de 10 mil estudantes de 35 escolas do DF. É, também, professora na Secretaria de Educação desde 2014.

Atividade Extra – Dia da Amizade: Migs Germinados, com a artista visual Raísa Curty

15/02, às 15h

Sinopse: Migs Germinados é a proposta de um happening com a duração de 1h a ser realizado na área externa do CCBB-DF. A partir de uma instalação interativa que pretende ser terra fértil, o público presente poderá se engajar em uma jornada cooperativa que possibilitará relações de afeto inusitadas e reflexões a respeito do nascimento da amizade. 

Sobre a convidada: Raísa Curty é mestranda em Artes Visuais pela UnB na linha de pesquisa Deslocamentos e Espacialidades e bacharel em Pintura pela UFRJ (2016). Desde 2014 pesquisa a expedição artística como método de ocupação sensível do trajeto. Participou da exposição coletiva Não Matarás no Museu Nacional da República (DF, 2017), Remanso, na Marquise da Funarte (DF, 2017) e Arte Para uma Cidade Sensível, no Museu Mineiro (MG, 2017), entre outras.

Múltiplo Ancestral, com Cordão do Vai Quem Fica

16/02, às 17h

Sinopse: Bloquinho de Carnaval nos jardins do CCBB

Sobre o convidado: O Cordão do Vai Quem Fica existe desde2013. É brincadeira de manhã cedinho, de Sábado de Zé Pereira, acordando a cidade com os clarins e as trombetas da fanfarra. Na companhia sagrada de crianças e amores, todo mundo se mistura e o Vai Quem Fica sai a perfumar de música os canteiros da cidade-jardim. Há quem chame de bloquinho infantil, há quem diga que não passa de uma coleção de amizades, de uma desculpa para celebrar a vida, de um disfarce para tamanha tristeza que nos cabe sentir nessa vida. Para o bom observador, o Vai Quem Fica é um dia para, em vez de viver, sonha.