Espetáculo Stanisloves-me retorna ao Espaço Renato Russo

Com trajetória de sucesso nos teatros da cidade, o solo Stanisloves-me, com interpretação de Bruna Martini e direção de Simone Reis, volta a entrar em cartaz na Asa Sul. O espetáculo apresenta curta temporada no na Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo. As últimas apresentações acontecem nos dias, dias 10, 11 e 12 de janeiro, sexta e sábado às 20h e domingo às 19h. Os ingressos custam R$15 (meia) e R$30 (inteira).

Stanisloves-me tem o troféu de Melhor Sonoplastia do Prêmio Sesc do Teatro Candango, além de indicações a Melhor Figurino, Melhor Iluminação, Melhor Dramaturgia, Melhor Atriz e Melhor Direção. O espetáculo já rendeu indicações a prêmios nacionais e um troféu carioca de Melhor Atriz para Bruna Martini, jovem revelação do teatro de Brasília. 

STANISLOVES-ME

Criado pelo Teatro Pândego, grupo e linha de pesquisa vinculado ao Laboratório de Performance e Teatro do Vazio (LPTV), da Universidade de Brasília (UnB), o espetáculo Stanisloves-me se utiliza da metalinguagem para falar do Brasil de hoje e da arte brasileira. Executado pela brasiliense Bruna Martini, que comanda a cena acompanhada do músico Chico Mossri,  osolo tem a direção antropofágica e irreverente de Simone Reis, uma das maiores artistas contemporâneas do teatro brasiliense. 

SINOPSE

Maria é uma jovem atriz estudante de artes cênicas, obcecada por treinamento e em busca de total aperfeiçoamento metodológico. Uma questionadora ingênua abduzida por certezas estéticas e técnicas, cansada de sofrer por infinitas perguntas e crenças.

Ser ou não ser atriz? Treinamento ou talento? O ator é um pastor? Qual futuro tenebroso a aguarda na carreira de atriz solo de teatro?

No entanto, ela é possuída por entidades e criaturas como Antonin Artaud e Constantin Stanislavisk, grandes teatrólogos e influências em sua formação acadêmica. Esses seres e a mãe, retrógrada e pragmática, levam-na ao estado órfico da loucura.

Apresentando toda a ludicidade, a brincadeira e os riscos de estar em cena, Maria traz o humor, o autoescárnio e seus poderosos instrumentos físicos e metafísicos.