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Audiometria: conheça o exame que mantém a saúde auditiva

Mais de 5% da população mundial – ou 466 milhões de pessoas – têm deficiência auditiva incapacitante (432 milhões de adultos e 34 milhões de crianças). Estima-se que, até 2050, mais de 900 milhões de pessoas – ou uma em cada dez – terão perda auditiva incapacitante. 

A partir desse cenário, uma audição de qualidade é essencial para o cotidiano do ser humano, tanto para o relacionamento interpessoal quanto para manter o indivíduo conectado com o mundo exterior. É através da escuta que as pessoas desenvolvem a fala e linguagem para se comunicar com os amigos e familiares. Por isso a audiometria se faz indispensável na prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas auditivos. Quanto mais cedo a perda auditiva for identificada, melhores serão os resultados.

A audiometria é realizada pelo fonoaudiólogo para medir a capacidade de uma pessoa para ouvir diferentes sons, tons ou frequências. “O exame é feito com fones de ouvido, em cabine acústica, e identifica possíveis alterações auditivas. A audiometria fornece informações como o tipo (onde está localizada a lesão) e o grau de perda auditiva, que são informações fundamentais para determinar o tipo de tratamento mais indicado”, explica Erica Bacchetti, fonoaudióloga da Paraouvir aparelhos Auditivos.

Na maioria dos casos, o exame é solicitado quando o paciente se queixa de dificuldade de ouvir os sons com nitidez. No entanto, a audiometria também é indicada para pessoas que não apresentam sinais de problemas auditivos, mas atua como forma preventiva. Por meio do exame é possível detectar precocemente possíveis alterações no sistema auditivo.

Tipos de audiometria

Existem três tipos principais de audiometria: vocal, tonal e infantil. Na audiometria vocal o fonoaudiólogo fala algumas palavras e fonemas e pede ao paciente para repetir exatamente da maneira que entendeu. Com isso, o especialista consegue avaliar a compreensão da linguagem e a capacidade de diferenciar os fonemas.

O segundo tipo é a audiometria tonal. O exame avalia a capacidade do paciente de ouvir estímulos sonoros. O paciente entra na cabine acústica utilizando fones de ouvido e tem que responder a estímulos sonoros comandados pelo fonoaudiólogo. Cada vez que escutar um som, o paciente avisa o especialista. O teste é realizado com os dois ouvidos separadamente, para sons agudos e graves.

Por fim, existe a audiometria infantil, no qual o exame e adaptado para as crianças. Utilizando fone de ouvido ou em campo livre, o bebê ou a criança entra na cabine acústica e se senta no colo do pai, mãe ou responsável. O especialista utiliza técnicas lúdicas para conduzir o exame e avaliar a capacidade de audição dos pequenos. O teste nas crianças é importante para verificar o desenvolvimento da audição, fala e linguagem, ou para detectar deficiência auditiva, mesmo que de grau leve.

Aparelhos auditivos

Se a audiometria apontar algum tipo de perda auditiva, um médico otorrinolaringologista deve ser consultado. O uso do aparelho auditivo é, na maioria dos casos, o tratamento mais indicado. A prótese auditiva não restaura a audição do paciente, mas proporciona ao usuário uma excelente qualidade sonora, mesmo em ambientes barulhentos, nos quais a audição é mais difícil. Atualmente os aparelhos auditivos são pequenos, discretos e desenvolvidos com alta tecnologia.

A procura por um aparelho que se adapte melhor ao estilo de vida do paciente precisa ser imediata. Deve-se procurar empresas que fornecem produtos de qualidade. “Existe uma grande variedade de aparelhos auditivos, que são ideais para cada paciente e tipo de perda auditiva, por isso é importante buscar um atendimento personalizado para garantir que a pessoa volte a ouvir, com excelência, os sons que o mundo tem a oferecer”, aconselha Erica.

“Se a pessoa tiver algum tipo de perda auditiva, mesmo que de grau leve e demorar a tratar o problema, são grandes as chances de sua deficiência auditiva aumentar e dificultar a reabilitação auditiva. Por isso, é importante realizar um check-up auditivo com frequência, mesmo que você não tenha nenhuma queixa auditiva”, finaliza Érica. 

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