A Associação Traços de Comunicação e Cultura abre 100 vagas para novos Porta-Vozes da Cultura, como são chamados os vendedores da Revista Traços. A publicação sobre arte e cultura é vendida há cinco anos nos espaços culturais e gastronômicos de Brasília, com o objetivo de gerar renda para pessoas que estavam em situação de rua ou em extrema vulnerabilidade financeira. Agora, o projeto social também abre vagas para pessoas que ficaram desempregadas ou perderam a fonte de renda durante a pandemia da covid-19.
Segundo a diretora geral do projeto, a produtora Michelle Cano, o objetivo é priorizar trabalhadores da economia criativa que ainda não se encontram em extrema fragilidade social, mas que poderão chegar a essa situação pela falta de emprego e renda causadas pela pandemia. “Para esse público, serão abertos, inicialmente, 25 novos pontos de venda, nos quais os novos Porta-Vozes poderão ter até R$3.000,00 de renda líquida ao mês”, explica. O teto de renda, contudo, depende da escolaridade de cada participante, que também deve cumprir um programa de desenvolvimento pessoal que inclui planejamento financeiro e capacitação profissional.
Os Porta-Vozes também recebem atendimento psicológico e incentivo para retomarem os estudos. São 25 vagas para início imediato. As outras 75 serão disponibilizadas nos próximos três meses. Todos os selecionados passam por período de treinamento, com oficinas para vendas e protocolos de segurança sanitária durante a pandemia.
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