Especial

Aniversário de Brasília: a engenharia por trás das curvas do DF

A cidade de curvas, prédios baixos e pilotis. Brasília completa 60 anos no próximo dia 21 de abril e, até hoje, as construções da capital são inspiradas nos modelos dos projetos iniciais da inauguração. Para o engenheiro civil Marcos Penna, o resgate dos moldes da construção da cidade é uma forma de homenagear e preservar a cultura brasiliense. 

“Quem nunca brincou embaixo dos prédios ou ficou encantado com a Catedral? Tudo isso simboliza sobre o que é morar em Brasília. Todo o projeto arquitetônico e de engenharia também, é claro, influencia sobre a nossa forma de viver na cidade. É muito legal andar pelo Distrito Federal e perceber que existem construções novas ainda com essas características”, afirma. 

Na cidade satélite de Taguatinga, por exemplo, a 21km do Plano Piloto, muitos prédios ainda cultivam os pilotis. “Esse é um sistema construtivo em que uma edificação é sustentada por meio de uma grelha de pilares (ou colunas) no térreo. Em Brasília, crescemos com essa referência de prédio. Faz parte da nossa história”, explica Penna. 

Outras construções mais novas também preservam as curvas tão famosas da capital. O Brasília Shopping, por exemplo, na entrada da W3 Norte, uma construção recente, mas é claramente inspirada em nos primeiros modelos de construção da cidade. Inaugurado em 21 de abril de 1997, essa é uma das obras mais novas e charmosas da capital, com várias curvas e formas. 

Com 60 anos, a capital também cresce em outro nicho de obras: as construções sustentáveis. Tendo como base o respeito ao meio ambiente.  Essa realidade já é referência no mercado. São muitos os motivos para apostar nos projetos, que equilibram o ecologicamente correto e designs modernos. Cada vez mais presentes, esses empreendimentos também exploram as inovações tecnológicas e o uso inteligente dos recursos. 

Marcos Penna, que também é sócio da PRONTA Construtora, especializada em imóveis sustentáveis, aponta como a economia é pensada a médio prazo. “As casas são planejadas para exigir menos manutenção e material. O sistema de geração de energia solar, por exemplo, pode ter um custo inicial mais elevado, mas todo esse investimento é recuperado com o tempo”, explica Penna. 

A empresa também trabalha com outro sistema que está relacionado ao reaproveitamento de água cinza. São reunidos os resíduos de pias, máquinas de lavar e chuveiros. Esse líquido é tratado e retorna para a lavagem de pisos externos e regagem de jardins.

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