Causas

Academias precisarão respeitar novo protocolo de funcionamento

O Coronavírus provocou o fechamento de diversos empreendimentos por todo o país, entre eles, as academias e parques públicos. Recentemente, o Governo do Distrito Federal liberou a volta das atividades em dezoito parques do DF. Apesar do ganho, entidades e empresários ainda lutam para a reabertura gradual das academias, como serviço essencial à saúde.

Pensando nisso, elas criaram um protocolo seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde, a OMS e do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Universidade de São Paulo, USP, de como deve ser essa retomada na prática. As normas abordam todo o sistema das unidades, desde a limpeza geral, medidas preventivas, como aferição de temperatura e uso obrigatório de máscaras, e ainda, recomendações para piscina, e comunicação com colaboradores, personal trainers e terceirizados.

Thais Yeleni, presidente fundadora do Sindicato das Academias do DF, o Sindac, afirma que as medidas são mais rígidas do que as aplicadas por países que já liberaram o funcionamento das academias. “É muito importante que consigamos passar segurança à população, mostrando que academias não são centros de aglomeração nem de disseminação do vírus”, complementa. Ela explica que com o novo protocolo, as pessoas devem ir às unidades, fazer a sua atividade e voltar para casa.

Curso online
O Sindac também vai oferecer aos gestores e colaboradores de academias do DF um curso online de treinamento deste protocolo. A qualificação é uma parceria com a Secretaria de Esporte, a Associação Brasileira de Academias (Acad), o Conselho Regional de Educação Física (CREF-DF) e a Secretaria de Saúde.

Protocolo posto em prática
Ainda não há previsão de reabertura no DF, mas as academias já estão se adaptando às normas. Um exemplo disso é a Evolve Gymbox, que conta com oito unidades no DF e Entorno. “Já implementamos grande parte das exigências com intuito de prover um ambiente seguro e adequado para voltarmos a ter a nossa tão amada rotina”, diz Henrique Pereira, proprietário da rede.

Entre as medidas adotadas pelo empresário, estão: a limitação de clientes nas unidades, a disponibilização de álcool 70% para higienização dos equipamentos por clientes e colaboradores, aferição de temperatura, tapete de higienização dos calçados, além de reconhecimento facial e uso obrigatório de máscaras, por funcionários e alunos.

Pereira comenta ainda que o aluno deve levar sua garrafinha e toalha de treino, pois os bebedouros da rede estarão interditados. “Faremos também higienização completa das unidades e equipamentos, três vezes ao dia. Para isso, vamos usar aparelho nebulizador com subscrição antivírus e anti-bactericida. Produto não tóxico e não corrosivo”, pontua.

“Ser ativo e saudável é fundamental no enfrentando de várias doenças crônicas não transmissíveis que são fatores de risco para agravamento do quadro da infecção causado pelo coronavírus”, destaca o proprietário da Evolve Gymbox.

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